terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fosfoetanolamina e imunidade


Uma frase recorrente dos detratores da fosfoetanolamina é que é impossível curar os vários tipos de câncer com uma única substância. Dizem que isso nega toda a ciência e chega a ser infantil. Eu não sei bem o que vocês acham do assunto, mas tenho a impressão que infantil e falta de rigor científico é a negação a priori dos fatos.

Podemos criar milhões de teorias, inventar explicações e até plantar bananeira (passo totalmente relevante na pesquisa científica), mas suspeito fortemente que quando a realidade diz o contrário, e isso pode ser coisa puramente da minha cabeça, o errado é a nossa teoria. Não temos o conhecimento pleno e absoluto do mundo para dizer que tudo deve se encaixar na nossa concepção tacanha da realidade. É como dizia o nosso amigo Sherlock Holmes: "Uma vez eliminado o impossível, o que restar, não importa o quão improvável, deve ser a verdade."

Ressalvas a parte, o que isso tem a ver com fosfo e imunidade? Elementar meu caro watson, a ligação está na forma pela qual a fosfo age para combater os vários tipos de câncer. Ela não é uma substância mágica que destrói os células malignas. Ela é apenas um bebê chorão que fica gritando e esperneando e no final pede a mãe para arrumar a casa. É uma fofoqueira criada em laboratório para dedurar todas as células cancerígenas para o corpo.

Tendo isso em vista, passa a ser imprescindível um sistema imunológico robusto capaz de botar ordem nesse pardieiro que é o câncer. Atualmente existem várias formas de estimular o sistema imunológico para tal, e a seguir listaremos algumas delas.

Autohemoterapia (AHT)


E como não poderia deixar de ser temos aqui outra terapia controversa. A autohemoterapia consiste em retirar de 5 a 20 ml de sangue venoso e injetá-lo imediatamente em músculos. Ficou famosa quando o Dr Luiz Moura descreveu o uso dessa terapia nos 30 anos de sua prática clínica, conseguindo sucesso em vários casos, alguns dito incuráveis (vídeo logo abaixo).



Após publicar seu relato para ajudar as pessoas foi acusado de charlatão, processado e quase perdeu seu CRM. Procurando a respeito do assunto vi inúmeras críticas dizendo tratar-se de uma terapia inócua. A maior crítica a respeito é até válida e fala dos perigos de se compartilhar e reaproveitar seringas. É válida mas não desmerece a técnica. Se isso fosse proibitivo nunca poderíamos fazer um exame de sangue pois risco seria o mesmo .

Certa vez vi o depoimento de um hematologista famoso criticando a AHT. Enumerou vários motivos para não funcionar, mas testar que é bom e apresentar resultados e relatos clínicos ele não fez. Fiquei curioso e fui procurar artigos sore a autohemoterapia para ver o quais eram os resultados dos testes a respeito. Todos os artigos que li apontavam para a eficácia da técnica, inclusive no câncer. Cheque por si mesmo:
O que eu também notei foi um grande desisnteresse pela pesquisa da terapia, já que ela é conhecida há bastante tempo e possui tão poucos artigos a respeito.

Esse blog tem se baseado nas conclusões de um grupo de estudo formado no facebook para estudar a fosfoetanolamina. Olhem esse relato de caso impressionante de um dos integrantes:

"Em 27 de setembro de 2010 fui diagnosticado com um câncer no pulmão (adenocarcinoma de não pequenas células moderadamente diferenciado). Um tumor de 4,7 cm no lóbulo inferior direito e outro de 0,9 cm no lóbulo intermediário direito. Enquanto os médicos decidiam o que fazer comigo ( cirurgia ou quimioterapia), Eu comecei a fazer autohemoterapia imediatamente (10 ml de 7 em 7 dias) e comprei nos EUA o Fator de Transferencia de nome comercial (Transfer Factor Plus) e tomava também 6 capsulas diarias. No dia 03 de dezembro de 2010 fui operado e o médico retirou o lóbulo inferior diteiro e o lóbulo intermediário direito do meu pulmão. A minha cirurgia foi um sucesso, pois me recuperei muito rápido da cirurgia, sem infecções e em 5 dias já estava em casa .Com 15 dias retirei os pontos e fui liberado para minhas atividades, como dirigir ir a praia, etc. Mas a maior surpresa mesmo foi quando recebi o resultado do exame patológico dos dois lóbulos do pulmão que foram retirados: O médico patologista atestou assim: Nódulo do lóbulo inferior, tamanho do tumor com 3,0 cm e o lóbulo intermediario ele escreveu assim: Pulmão não neoplásico com pequeno enfisema. Conclusão: o meu sistema imunológico havia reduzido o tumor grande de 4,7 cm para 3 cm e o tumor pequeno tinha sumido e no seu lugar estava apenas um enfisema (Pulmão não neoplásico : Enfisema pulmonar. Se eu soubesse que a Autohemoterapia + o Tranfer Factor Plus tinha toda esta eficácia eu teria solicitado uma segunda tomografia computadorizada antes de fazer a cirurgia e teria evitado a mesma. O pior é que perdi um lóbulo intermediário do pulmão direito novinho em folha. Os exames estão comigo como prova documental. Nunca divulguei estes exames para não comprometer os médicos. Hoje faço uso do LDN (4,5 mg) e AHT 10 ml de 7 em 7 dias, apenas como preventivo para evitar recidiva."

Como provar que a AHT funciona:
  1. Pare de fazer a AHT por uma semana e no final dos 7 dias faça um hemograma e guarde o resultado. 
  2. Compre na farmácia 20 mg de decadron ( corticoide) e tome para baixar a imunidade. 
  3. Após o corticoide fazer efeito vá ao laboratorio e manda faça outro hemograma. O nº de leucócitos estarão menor. 
  4. Neste mesmo dia aplicar a AHT ( 10 ml) e espere no mínimo 8 horas. Faça um novo hemograma e vai ver que o nº de leucocitos aumentou.

Fatores de transferência


A Dra Deusa Pires é cirurgiã plástica em São Paulo e nesta palestra de aproximadamente 30 minutos, nos ensina, de forma simples e objetiva, sobre os hábitos errados que adquirimos ao longo da vida e que nos adoecem. Ela também nos fala sobre a necessidade cuidar do sistema imunológico para uma vida mais saudável e apresenta os fatores de transferência como a melhor opção em suplementação para respaldo da saúde do sistema imune. Os fatores de transferência são moleculas mensageiras que ensinam o nosso sistema imunológico a identificar, combater e se lembrar das ameaças que podem nos causar danos à saúde. Conheça mais assistindo o vídeo abaixo:



LDN - Low dosage naltrexona (baixas doses de naltrexona)


Naltrexona é um fármaco opióide antagonista e é usado no tratamento do alcoolismo. O interesse nesse tipo de tratamento é baseado em dois estudos dos pesquisadores Dr. Jill Smith and Ian Zagon da Universidade Estadual da Pensilvânia. Naltrexona é um bloqueador do sistema opióide natural do corpo humano. Foi desenvolvido em 1960 e aprovado pelo FDA (agência reguladoradora americana) para o tratamento do alcoolismo.

Com a terapia de baixa dose de naltrexona os pacientes recebem algo em torno de 4.5 mg diariamente, o que representa 1/10 da dose normal aprovada pelo FDA, que é de 50 mg diários, para o tratamento de overdoses e dependências químicas como a dependência do ácool

Pesquisadores ainda não sabem exatamente como o mecanismo dessa terapia funciona. Em teoria, parece que receber doses baixas de naltrexona faz com que o organismo comece a produzir mais opióide endógeno (natural do corpo), conhecidos como endorfinas e encefalinas. Uma dose baixa é usada porque assim o receptor é bloqueado apenas temporariamente resultando em um efeito colateral descrito acima, no qual mais opióide natural é produzido para recompor uma certa deficiência temporária.


 
Vídeo do Dr Lair Ribeiro sobre a LDN:



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